segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Soltar a franga

Uma joia foi presa quando floresceu como excelente dançarina. A mulher tinha um jeito lascivo, ela tinha um jeito! Nada de botar nada pra cair no caminho da mulher... ninguém botava porque nÃO DAVA. Bicha feliz! Bicha po-de-ro-sa. Bicha brincona... e andava com chicote e ritmada. Pisando e traçando no mundo seu movimento... imagine ela toda dançante na pradaria, na beira de um aguão, ela gritando, ela uivando... foi demais ter vivido. O cérebro feito uma aguinha límpida... tudo tão espetacular. Qual era, qual foi? Por que que estamos nessa? A onda bateu errado no cérebro de um DJ ancestral e nós estamos de luto até hoje? Quem mata na unha a fera saltitante, a musa que passeia na barca, a célula totipotente do prazer? Eu chorei aquele dia, por causa daquilo que aconteceu... minha água dança. Sou fenotipicamente um herdeiro de um pessimismo. Falou, galera! Why do I care? Vamos fazer uma série de perguntinhas perguntinhas perguntinhas perguntinhas perguntinhas coceirinhas e beijinhos. Daí quando o homem viu a fera, já dada como desaparecida por Deus, a bicha faz -psiu quando você passa. E então, te oferece uma maçã...

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Análises

Se fosse preciso voltar, pra onde você voltaria?

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Foda-se!

O que? Tudo!

A dívida que posso vir a ter com aquilo que posso vir a perder por não dar a conta. O erro e a consequência do erro da cagada do equívoco do conserto do tropeço. Foda-se. Foda-se! Fodam-se. Let it be. Go as it goes. Deixe estar a coisa pesada do amanhã. Acendam a luz amarela. Amarelem a casa. Amem esposas e maridos. Fodam-se gostoso. Percam a razão.

sábado, 12 de novembro de 2016

acredito num finow feliz

Jesuismariajoséoqueaconteceucomigoagoraestouaprendendoaviversempararpraquestionareolhavoutedizerumacoisaminhafilhaacoisaacontecesevocêpararozóioemcimadeumacoisaeinsistiratéqueelaseabrapravocênaodesistainsistanaaberturadolabirintoemergulhe emergulhe mergulhe  

águasbentasventobestaeugostodomundogozogozogozo!

domingo, 9 de outubro de 2016

Corpo aberto corpo fechado

Em toda parte: gente.

O problema da simultaneidade
(eu em busca
de enxergar)
ofusca a sincronicidade

Em todas todas as partes
Gente!
Diversa e mesmíssima
Eu.
Também. Aqui
Tão a(`) parte.o

Em todas as partes
Gente gente gente!
Assim não é possível entender nada!
Ou impossível não entender...
algo!

Pra que,
por exemplo,
sofrer
se agora mesmo um outro ente
num canto, uma água na cabeça,
me ignora?
Uma plantinha
num canto, uma beira de estrada
sem nem lá gente,
me ignora...

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Por mais fé na teoria do amor

Sinto isso de: "e se eu", ali quando no meio do borrão vejo a sincronia da paisagem estar acontecendo. Giro o olho e ponho na mira da cara do outro, esse aqui na minha frente. Bati o santo, entrei no que é teu e incendiei a alma num passeio pelo passado. Isso é o que? Fazer o vulto do passado, que é a carne que eu sou e carrego, mexer no mundo, pôr no mundo agora uma história. Conhece-te a ti mesmo. Não desista. Insista em girar o  olho na direção do objeto de desejo. O objeto de desejo será sempre um espelho em que a história do mergulho na imagem de si mesmo vai se reproduzir e duzir e abduzir e luzir luzir luzir. Ame! No momento em que o olho encontra o visto do desejo há uma festa no céu onde mora Deus no coração de um bicho humano. Que força esta celebração. Chama-se caminho de vida. Não de morte! Estamos vivos e bem dotados do dom de meter. Penetrar as coisas e sermos penetrados por elas. Desejo, encontro, comoção, emoção. E o mundo girando universo expandindo movimento amor.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Voltarei

Lavar as cerdas do pente, ir à Brasília, tomar um ácido, deitar de conchinha, aprender um idioma novo, fazer parte de um grupo, casar, apertar os cabos das panelas, passar bombril no box do banheiro, espremer cravos do nariz, fazer amor emaconhada, trepar emaconhada, me interessar mais por shoppings, visitar mãe com mais frequência, ter mais paciência com pai, acordar com mais disposição, esquecer a paixonite, encontrar soluções, agradecer o lampejo bombardeado de oxigênio diário, engravidar ou adotar, perceber as suaves curvas, beijar pela primeira vez, ficar acompanhada, perder nojinhos, plantar manjericão na cozinha, desequilibrar, masturbar, amar, pisar, apertar, sobrar, pedir pra que desliguem os aparelhos.

sábado, 28 de maio de 2016

Soy más un de los millones de jóvenes prepotentes

Por tener pânico de ficar em casa, sozinho, esquecido, por exemplo, Creer y crear el pânico-explosão do passado no futuro, despresentificando despresentificando em 1 2 3... e assim o sofrimento humano em mais uma vida solitária, dentre tantas

tantas

TANTAS

como é possível ainda seguir sofrendo, tamanha a insignificância de ser mais um? Por que dizem sejam sábios e não insanos? Há diferença? Há diferenças? Onde eu aqui? Como eu assim? Chama a minha pele, destino. Chama meus órgãos, meu eu, minha atenção. Juro solenemente dizer a verdade, somente a berdade, nada mais que a berdade, Sossega vulcão estomacal, pensa e gira, pomba, que eu ressurja a cada instante, com cartas novas, rodopiando o eu, cem mil de mim, nenhum... nenhum de mim. Nada serei. Serei coisa. Coisa alguma. Serei um peu. Um pò. Um cômico. Um adorável amante das coisas, camaleão, amorfo, totipotente. EU JURO SOLENEMENTE QUE SEROU FELIZ!!!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

O homem (feio)

Quem deu a luz a esta carne podre que passa diante de mim? Essa porção de coisa coitada, enlameada... Essa vícera sem pele que a atenue. Essa pobre alma, que nem posso chamar assim: não é digna de pena. É horrenda! É feio este homem torto, socado em sua constituição. Explode coração! Este homem é louco, melhor: um oco! Desprovido de consciência, é o homem da corda, o peão de bois olhando para a gente e laçando, laçando com aquele olhinho satírico, se nem bois nem vacas nem coisa viva alguma merecia ter em seu laço, já que ele não quer amar nada. Ele não sabe encaixar. Esse homem tem o olho errado, o olho não olha, ele merece o cuspe no meio do terceiro olho! Eita homem cuspível. Eita macho, aiô, salafrário, filho de uma guerra! Sai pra lá! Sai daqui! Vou cuspir! Sai macho! Xôô!!! A moça abriu o braço! O seio, o peito, a testa! A moça girou gritando! A moça bonita cuspiu na tua cara, girando, girando, girando lá... sai pisando fogo, ela e tu. Saem iguais, ela e tu, vão pro mundo, seres de rinha! Desapeguem-se ou se matem! JÁ! Ô pobre desse homem, lambedor de perna parada, vai levar chute! Ser arrastado, cagando sempre tão fedido, o pintinho enroscado e pra cima, gotejando, gotejando, - papai, - papai. Quando a cadela lhe abre a vulva, ele: - papai, - papai, e desce a cintada na cadela e abre a boca cheia de ponta de dente pra cadela. Câmera escondida vai te fuder, cachorrão, todo mundo vai ver pela janela da rede que você faz a linha cadelista, problematizador da causa das cadelas, mas você-tem-o-pintinho-de-porco-enroscado-no-berço! Seu manézinho! Lá vai cuspe! Hihihi Vou cuspir em você, eu e minhas tias, um dia! Juntas! Até vovó Vicentina vai cuspir em você, seu lerdo. O amor não dá errado. Eu abro meu voo no instante. Repito a tempestade. Você vai ficar de-sam-pa-ra-do. Eu juro diante desta fogueira de lua cheia que não haverá go pee nesse corpinho, na-não.