segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Isso tudo morreu!

E pronto! Está morto!

- Como assim?
- Assim!

Muitas coisas acontecem ao acaso, como por exemplo... todas. Um dia, eu fui andar de bicicleta até a saída da cidade e quando vi estava aqui escrevendo este texto 15 anos depois.

- Você acredita que a vida passa rápido?
- Se eu demorar em te responder, te convenço que não?

Eu sou um partidarista do anti-partidarismo, daí que quando começo a falar não paro mais. Falo aos saltos, altos. Chupo pau. Mato pai e marry mãe em sonhos, como todo ser feliz: agora. Não é certo não gritar o que se sente, assim como se equivoca o que grita sem sentir. Então... óbvio: tudo morre a todo tempo, isto também.

- O que dizer diante de tamanha beleza?
- Prefiro palavras aleatórias, para não ser simplista: parafuso, ginástica, obrigada...

Quantas pessoas vieram me ver desde que? Umas mil. Eu cheguei no mundo e umas mil ou mais vieram me ver. Deram shan no meu olho: bênçãos ocultas da paranoia pré-cambriana recalcada a cada geração. Que nojo do ser humano, esse líndio! Fulguras, ó Brasil, tá difícil a guerra entre quem tem tudo e não tem nada e quem tem nada e não tem tudo. Tá foda! Tá fofa! Tá TU-DO!

- Pergunte à sua mãe se ela preferiria ser outra coisa ou isso mesmo que ela é.
- Eu não. Se ela disser que isso, ficarei traumatizado por não ser tudo aquilo. E se disser aquilo, acharei que isso que ela disse é muito pouco em vista disso tudooooo!!!!!!!

Breve inconformidade o período que se passa vivendo sob uma pele humana, derramando pedaços de si em tudo por onde passa. O mano humano é um trem engraçado, precisa de mais atenção em relação àquilo que bate no córtex e segue pros ÓR-GÃOS! Pula, Mateus. Espera, Daniela. Senta, Cláudia. Inventa, Perônio. Chore pela Argentina, Argentinaaaa!!!!

- ...
- E assim vamos indo...