terça-feira, 8 de julho de 2014

Um momento, por favor (vou repassar a ligação)

Olhem para mim! No que tange à minha dignidade, permaneço em dúvida. Do que se trata ela? É um desejo íntimo interrompido? Quem sabe uma fritura que minha mãe deixou de comer na gravidez, ou antes, antes, bem antes, bem antes-antes, antes, antes, ela isso e aquilo aquilo isso isso e eu estou aqui hoje aqui assim aqui. Bem... sigo duvidando de tudo. Preciso amparar-me. Qual é a diferença entre o parafuso, o pedal e o ciclista? Quem está movendo quem? Por favor, parem de me olhar. Deixem-me no canto. Deixem-me imóvel. Sintam a minha falta para então chamar a minha presença com carinho, me façam dissolver dentro do caldão vivencial. Eu-que-escolhi-meu-futuro... eu sou @ maior besta que conheço... não consigo me controlar e sigo têin-tân-do. E agora? Nadinha. Eu.