segunda-feira, 29 de julho de 2013

Semente cósmica amarela

Um banho começa pela cabeça do nobre. A água promove uma pequena dança de curas. Canta-se, ali mesmo, no reduto quadriculado, um mantra de apelos despegajosos: seja, seja, seja! Eu viajo então na espiral simplificada das antigas complexidades até uma respiração em tubo, do sexo à boca! Fui. Semente cósmica amarela, ano do pós-sertão, beleza viva. Raio atravessador, eu conversador, setas do amor, ex-orbitantes. Tcha! Tchum! Rios do baixo ventre. Degêlo. Viva carne minha, creio nela, sou daqui, andante sobre algo em que se paira, Sou Sebastião, dormi na árvore embriagado. Tenho fé: em tudo que sinto e esparramo.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Eu era uma mulher

a coisa quando pega fogo é de vez em quando
a matéria vai se transformando em movimentos cada vez mais elaborados de reciprocidade
cósmicos e cosméticos perdidos na balada convoluta da pós-eternidade
e a matéria vomitando sobre a matéria coisas muitas e prateadas
energia se me escapa e vai pra um outro:
bolo de fubá mimoso

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Palavra

Durinha, ritima em benefício dessa prosa, fazendo o favor, que fluxa e curva seja! Deixa de ser esquisita e surpreende e rende. Eu mesmo vou cantando a coisa sentida. Então, fedorenta, não intenta na testa do indomável, um tiro de bagaço de laranja, canta a coisa e dança, som mais som mais som mais som... musiquinha. Palavra na terra, se cai, fulmina! Deeeeeeeeeeeeeeeixelalá!!!! DËXA! Suspira e volta a dar volta, cantigando e amando. Vibra do peito serenamente interior-exterior (o movimento) e mexe a língua lambida que lambe. É simples, madama! Vemcácolin. Imitão! Decrépito/credo! Oráculo: vermelhinho voltará a sambar na avenida daqui a alguns dias... Aproveitem pra falar `as vontades (######)

terça-feira, 16 de julho de 2013

Me sequestraram

Ei, a luz tá acesa? Tão se esfolando pra ver a cor do sangue um do outro. Manchei os cotovelos com o meu e sua cor. Todo o mundo pode ver. Não carece mais de rasgo.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Pode crer

que sim

domingo, 14 de julho de 2013

Estou acontecendo

O meu paradigma é uma onda num mar distante. Oceano partindo. Partido, partido. Vou ao sabor de vento e de loucura - de navegantes... Eu sou um deles! É... Era eu um destemido? O que destemia?? Ganhei a palavra desamparo de presente de viagem, eu... Vou viajar! Sou a força motriz do meu despedaçamento. Só vale fazer o que sinto ou a onda não gera nado, !só afoga! Despreparos do amor. Desconhecidos-caminhos-óbvios-habitados-por-uma-guerra-sutil. Mil devaneios. Tragédia e devastação. Flechas, flechas, flechas! Que luta! Eu na marcha não tenho escolha, se não i-rindo do desespero que a morte empenha como mensagem. Eu no deserto, longe de oceano qualquer, me reconstruo pedaço a pedaço. Tudo que é querida seca. Eis um procedimento onírico. Degêlo de oceano: em mim. (Me inundo). Eita! Fraqueza... Que lindo de ser, eu. Vou adiante, marcha até a porta da rua das putas, todas alheias ao meu sofrimento. Meu pensamento ATACA O MUNDO. Já venci toda a causa, vocêmver. ----> Alguém está ME VENDO AQUI!!?

sábado, 6 de julho de 2013

Mercurium

abre página de novo, coisa tuda. vem, que o que vier será o novo jeito de ser! nem dito está o bendito, quanto mais quem o maldiga! eu estou pronto. para a finda e para a bem vinda. se isso virar aquilo, aquilo será o novo isto. eu sei ser... tudo bem! mas se isso puder ser isto sem passar pelo desisto...


ai!


...eu juro QUÊÊU