segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Esqueceríssimo!

A rotina do medo não é difícil de se viver. Eu fluo tranquilo por ela há anos. O medo está bem além do que se espera, é bem mais forte, não tem nada a ver com ignorância, deus do céu, nada a ver com fragilidade. O medo deve tudo à consciência, ao conhecimento, à convicção e a todas essas coisas que comem a vida de dentro pra fora, de dentro - pra fora - dentro - fora - dentro - fora (dois lugares cada vez mais distintos). Medo é descobrir demais, é uma ingenuidade corajosa. Eu domei o medo e hoje sou um solitário na guerra, entusiasta do susto. Aqui - lá - aqui - lá - aqui - lá. E lá se vai perdendo eu o contatiiiiiinho que ainda tinha com o mundo e seus faróis.