quarta-feira, 3 de abril de 2013

Barco inundado

Meio dia, sol forte, trabalho.

Depois de uma conversa de 13 minutos escolhi o desemprego.

Tive o impulso que precisava e vim, remei, mas não quero parar agora. Não feliz, não satisfeita e não em paz, chorei, mas a vida me acudiu. De novo procurando algo que tire meu coração de mim, que divida um pouco desse peso, não dá pra sentar e ficar o dia todo no ar condicionado feito pedra. Preciso pular desse barquinho e beber desse sal, sentir algum gosto.

Quero ver aqueles dias mais bonitos que já vimos, quem sabe até um café da manhã com suco de laranja. Logo visitarei Brasília.


Já sei o que não quero e esse será meu recomeço.