Um banho começa pela cabeça do nobre. A água promove uma pequena dança de curas. Canta-se, ali mesmo, no reduto quadriculado, um mantra de apelos despegajosos: seja, seja, seja! Eu viajo então na espiral simplificada das antigas complexidades até uma respiração em tubo, do sexo à boca! Fui. Semente cósmica amarela, ano do pós-sertão, beleza viva. Raio atravessador, eu conversador, setas do amor, ex-orbitantes. Tcha! Tchum! Rios do baixo ventre. Degêlo. Viva carne minha, creio nela, sou daqui, andante sobre algo em que se paira, Sou Sebastião, dormi na árvore embriagado. Tenho fé: em tudo que sinto e esparramo.