Lá fora: um ar gelado, um alguém, um asfalto, meu trabalho, meu ser social
Minha casa: meu chão, meu sofá, minhas reflexões .... A vida rápida. Eu insistindo.
Meu rosto: mais um homem nesse mundão de deuses. Vou vencendo, triunfando um pouco e aos poucos enquanto vou percebendo a pulsação que subjaz a vida que se vê pela superfície.
Sou mais um... Então por que tanta vergonha? Meu universo é grande como o de todo mundo. Temos vergonha de revelar que somos um caos
Seguir. Sem se deter em nenhum detalhe atraente: acúmulo de capital. Dançar, ser sensual, atrair novas presas e novas paixões, mas sem perder a raiz. A raiz? Mande uma carta, se puder, para a sua raiz mais profunda. Quando ela recebê-la (quando ler essa tal carta) vai pompoar de alegria. C'est la vie. Alegria nonsense, em meio à tendência decadente.