EU: um boy magro com a blusa desabotoada, descalço e com frio, uso roupas de dormir da minha mãe canceriana e levo em cima um olharzin de peixin morto.
Sou uma maçã mordida e enferrujada.
Sou abelhinhas zumbindo sobre o lixo orgânico e sobre o seco mal criado.
Sou eu na passarela escura de Brasília, ele diz: perdeu, e sai correndo com meu celular.
Estou aqui! Todos morreram e eu fiquei com o violão no quarto de fazenda sob a luz incandescente.
Sou euzinho, pobre de mim, deitado na sala vendo Jornal Nacional e ouvindo a esteira ergométrica com cala bocas sem fim.
Sou euzito, molestado, cuspido, manco e solavanco, reprovado e deportado, subjugado e rejeitado, coitadito coitadito diririto diririto.
Euzinho debruçado sobre a sopa, sem saber porque comer, quero cama pré-uterina. Estou peleco, estou perplexo. Sonho com o céu, pobrezinho, estou ficando amarelado, é uma griiiipeeee fatal!!! É uma gripe vitaaaaaaaaal!!!