quarta-feira, 13 de abril de 2011

Amanhã não serei eu

Aos que andam desprevenidos, insuspeitos, confiantes: a vida a qualquer momento vai arrebentar o chão, desfigurar o céu, todo vulcão, sem pudor, despertará.

Sábios desprevenidos, se preparem (e se perdoem) para viver os pecados dessas tempestades. São cheiros e olhares, são sexos gêmeos, são pais e pais sem filhos. É carne sem memória, são dores e drogas.

É o fim do mundo.
Pra se perder. Pra se entender. Pra libertar.