segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Soltar a franga
Uma joia foi presa quando floresceu como excelente dançarina. A mulher tinha um jeito lascivo, ela tinha um jeito! Nada de botar nada pra cair no caminho da mulher... ninguém botava porque nÃO DAVA. Bicha feliz! Bicha po-de-ro-sa. Bicha brincona... e andava com chicote e ritmada. Pisando e traçando no mundo seu movimento... imagine ela toda dançante na pradaria, na beira de um aguão, ela gritando, ela uivando... foi demais ter vivido. O cérebro feito uma aguinha límpida... tudo tão espetacular. Qual era, qual foi? Por que que estamos nessa? A onda bateu errado no cérebro de um DJ ancestral e nós estamos de luto até hoje? Quem mata na unha a fera saltitante, a musa que passeia na barca, a célula totipotente do prazer? Eu chorei aquele dia, por causa daquilo que aconteceu... minha água dança. Sou fenotipicamente um herdeiro de um pessimismo. Falou, galera! Why do I care? Vamos fazer uma série de perguntinhas perguntinhas perguntinhas perguntinhas perguntinhas coceirinhas e beijinhos. Daí quando o homem viu a fera, já dada como desaparecida por Deus, a bicha faz -psiu quando você passa. E então, te oferece uma maçã...