terça-feira, 20 de setembro de 2016
Por mais fé na teoria do amor
Sinto isso de: "e se eu", ali quando no meio do borrão vejo a sincronia da paisagem estar acontecendo. Giro o olho e ponho na mira da cara do outro, esse aqui na minha frente. Bati o santo, entrei no que é teu e incendiei a alma num passeio pelo passado. Isso é o que? Fazer o vulto do passado, que é a carne que eu sou e carrego, mexer no mundo, pôr no mundo agora uma história. Conhece-te a ti mesmo. Não desista. Insista em girar o olho na direção do objeto de desejo. O objeto de desejo será sempre um espelho em que a história do mergulho na imagem de si mesmo vai se reproduzir e duzir e abduzir e luzir luzir luzir. Ame! No momento em que o olho encontra o visto do desejo há uma festa no céu onde mora Deus no coração de um bicho humano. Que força esta celebração. Chama-se caminho de vida. Não de morte! Estamos vivos e bem dotados do dom de meter. Penetrar as coisas e sermos penetrados por elas. Desejo, encontro, comoção, emoção. E o mundo girando universo expandindo movimento amor.