quinta-feira, 16 de abril de 2015
Ainda não achay o ponto!
Tentei, virei a bunda num vruummm a vinte mil por hora, rodei, trepei espalhei e senti. E nada ainda. Quer dizer, não posso negar, senti um trisco do sabor que é saber. Sou até sabidinho. Mas tá foda, a problemática matemática carismática sorumbática da vida tá fo-da! Como ter certeza? Jogaram-me aqui. Sou mais infeliz que um jumento pagador de promessas, não tenho (sequer!) uma causa narrável. Vou me desafiar a ulrapassar-me até enlouquecer e virar eu mesmo o meu ponto de chegada, tendo eu me transformado num fio de fumaça, na ocasião. Quando vou ser reconhecido e pelo quê, Jesus meu Jesus...? Não é fácil, sei que não é fácil mezzz viu. A coisa se desenrolou e se meu corpo é testemunha do meu caos, então meu corpo é um salmão gangrenado, coisa louca ser um canal de sensibilidade. Devia ser proibido ser gente! Rodo, rodo, rodo e não encontro um ponto, quanto mais um norte, quanto mais ser coroado na terra-sem-sentido. Ser o quê? Um bandido mega inteligente ou um sábio generoso em segredo, em silêncio, por dentro da carne viva e em brasa do mundo? Não say! Nada say!!! Quero férias desse olho aberto a pé de cabra, eu sou mulek porra! Qual é o direito do movimento do mundo de me botar tanto pra jogo? Estou choraaaando! buáááááááááá tenha dó de mim, se for homem, tenha dó!! Rodo, rodo, rodo, e não perco a esperança em rodar, estou sendo mutilado e rodo, estou quase SEM NOME e rodo! Estou 100 futuro, 100 passado, sem tempo e rodando rodando rodando, não importa, um dia uma hora um instante eu chegos lás.