terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
A duração do body
É como me perguntar quanto tempo dura o ataque de abelhas ao fígado. Que a minha ira consagrada, abençoada seja. Que assim derreta santificadamente o meu torpor, que o meu gozo se acenda com calma, santo gozo, santa porra, santo corpo meu. Fico observando, de cima, do fundo do túnel fino, de dentro do dentro do olho, a cristalização longa dos minerais aquosos do meu corpo. Eu sou vocês. Alguém duvida? Eu - aqui - praquê? Porque o sim mora dentro de mim. E o não não está aqui: está com Deus na eternidade. As coisas corpóreas do humano se lançam no espaço pela seta do desejo. Uma em mil portas se abrem com luzes esplendorosas, é tão gostoso nadar lá dentro! A imagem pare o universo secreto do cego. A textura do mundo é instante. O foco da foca me afoga, estou embriagado. Li no jornal uma coisa desinteressante e citei. Sou esperto, sou garoto, sou escroto e até que se prove o contrário, tenho essas duas lindas pernas mancas que movem breguices estriônicas desde 199e algo.