A razão pela qual gosto desses fôlegos, desses filmes, dessas paragens no carro no meio da estrada para admirar, é que esses intervalos da vida (interrompendo o borrão) trazem em mim algo que é 4/5 de mim, que são 4 e que são 5 de mim, algo que traz em mim meus sonhos de João Qualquer, a imagem do meu todo comum, a maior revelação da minha humanidade ordinária, meu súbito desenredo, a mente desenrolada de complexidade. Pura inspiração e comovência: o que tenho de mais bonito.