sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Decompositores

Estou suspenso em março, para que me colhas.

Enquanto isso, sou paz de bom caminho. Sou de tomar café, cerveja, música latina. Chegando em casa penduro as meias em par no varal, prevenido e sóbrio.

Me preparo pra você me colher na anistia, na volta, abre a garganta pra eu cuspir dentro. Nojento! Eu venho cheio de feridas pra você lamber.

Estou cá nesses buracos novos. Gentil! (Você?) Que orgulho vais ter quando me tomar de atraso, embora humilde, já que rebocado. Ausente, virei leveza de sonho.

Não ando distraído, não me pergunte sobre. Estou derramado de amar, sequinho de leite, esquecido pra encontrado. Ardiloso! Vem. Vem com os dias contados, ouço sua voz confusa.

Venho ensaiando, vem.