É curto.
Abro os olhos, arrancado desse fundo sem fundo que é estar dormindo, amarroto minhas roupas em mim, sigo cansado pro matadouro, aprendo, discuto, comovo, irrito, volto.
O almoço é em casa quando não é fora. É fora quando não é mesquinho. É mesquinho quase sempre.
Chaves de sonhos não giram nas portas, não acho a agenda pra engolir meus planos, o tempo passa, esses passos latentes de clichês irritantes se casando com tudo que a literatura me conta e... quero férias.
Desamarroto os pés dos ovos do chão do dia e despenco na cama, no fundo sem fundo.
O amor, que é meu mote, embrulha estas costas magras, e chora.